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Abra a Boca!

por Fábio Bibancos

Perfil Fábio Bibancos é dentista e presidente da OSCIP Turma do Bem

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Uma reflexão sobre 13 de maio

Por Fábio Bibancos
13/05/13 13:00

Hoje é o dia da Abolição da Escravatura. Há exatos 125 anos, a princesa Isabel assinava a tal da Lei Áurea… e o Brasil deixava oficialmente de permitir a utilização de mão de obra escrava… a qual, todos sabem, era quase toda negra!

Entretanto, a liberdade não foi suficiente para apagar as cicatrizes implacáveis que a escravidão brasileira deixou na vida de milhões de pessoas. E não é preciso ser nenhum antropólogo para dizer que os afro-brasileiros (e seus descendentes) continuam sofrendo as suas consequências… de um modo bem mais óbvio do que a maior parte de nós quer admitir!

Fiz uma pesquisa entre os funcionários da TdB. Queria saber dos que já terminaram a faculdade, quantos negros havia em suas salas. Porque, quando eu estudava odontologia, lá nos anos 80, não havia um sequer em minha turma. Talvez, passados tantos anos a história pudesse ter mudado!

Quase ninguém tinha negros em sua turma! E olha que os cursos eram os mais diversos: Odontologia, Psicologia, Jornalismo, Assistência Social, Engenharia…

O que isso significa? Que os negros continuam sem acesso ao ensino superior. Não adianta negar… Pense um pouco. Quantos negros com diploma você já conheceu? Ou, melhor: você já foi atendido por quantos médicos negros? E dentistas? Já consultou algum advogado negro? Eles são a minoria da minoria!

Mais uma vez: e o que isso significa? Significa que a população afro-brasileira segue excluída dos melhores empregos, com bons salários… E, por isso, não consegue romper o círculo vicioso que lhes aprisiona nas fatias mais baixas da pirâmide social.

(E olha que não estou considerando o preconceito… que muitas vezes evita que um negro plenamente capacitado consiga uma boa colocação no mercado de trabalho.)

Nunca fui um entusiasta das políticas afirmativas, como as cotas para negros. Mas não adianta negar. Elas ainda são necessárias.

Só não podemos esquecer que elas são um paliativo… não resolvem o problema sozinhas. Precisam vir acompanhadas de outras políticas de estado. O que, infelizmente, ainda não vi acontecer!

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Meus amigos de confiança

Por Fábio Bibancos
10/05/13 14:32

Depois de passar a semana falando das contas da Turma do Bem, eu tive um sonho…

Sonhei que o Brasil inteiro tinha lido meu blog. E que todo mundo entendia as nossas contas… o nosso dinheiro. E, mais que isso, que as pessoas tinham noção da importância de cada centavo no desenvolvimento do projeto Dentista do Bem.

E que perceberam que não dava para esperar uma solução do governo… porque ele nos dava “Felicianos”… e “Felicianos” não resolviam o problema… Pelo contrário – eles iam contra a transparência, que agora era tendência!

E de repente, as pessoas se voltaram para o terceiro setor. E isso tinha virado uma grande onda…

Nosso telefone não parava mais de tocar, de tanta gente querendo ajudar. E era tanto “Amigo do Bem” que, de R$ 100 em R$ 100, a gente passou a não precisar mais do dinheiro das empresas.

E que mesmo assim, o projeto não parava de crescer. E de repente nós atendíamos mais de um milhão de jovens. Não havia mais fronteiras para os Dentistas do Bem.

Nesse sonho, eu não tinha que me preocupar com captação de recurso. O tempo que eu gastava com isso agora eu investia operando os projetos da TdB.

Ai eu acordei… E vi que ainda estamos longe desse sonho.

Mas apesar disso, temos um exército que consegue mostrar às pessoas que vale a pena, sim, confiar e investir na gente. Porque entende pra que precisamos de dinheiro… e sabe, exatamente, o que fazemos com cada centavo que entra em nossa conta. E que responde prontamente a qualquer “senão”. Com a certeza de que não queimarão a língua!

Quem são essas pessoas?! Os coordenadores regionais do Dentista do Bem, que além de trabalharem para aumentar o número de jovens atendidos por nosso projeto, ainda vão atrás de “Amigos do Bem”.

Por isso, eu devo um agradecimento especial a esses meus “amigos de confiança”. Muito obrigado: Adélia de Fátima Pelicer, Adriana Andrade Araujo, Adriana Papel Dib, Adriana Vieira Barbosa, Alfredo Lucas Neto, Ana Carolina Massaro, Ana Claudia Felix Teodoro, Andrea Dias da Silva, Andressa Mendes Figueiredo, Angemerli Maza Basaglia Teodoro, Angelita Gubolin, Bianca Machado Bahiense, Carmem Macedo de Figueiredo Pereira, Claudia Nakandakari, Daisy Galdino Andreazzi, Daniela Vaccari Guio, Elci Alves Salvador, Eric Jacomino Franco, Francisco de Paula Pereira, Gabriela de Faria da Silva, Gisley Maria Monteiro Vilela Frota, Guaniara D`Arc de Oliveira El Kadre, Helen Felpoldi, Jakeline Dantas Tavares, Janaina Vasconcelos Bomfim Lopes, José Henrique Buzzachera Sironi, Karin Stanguini, Karina Oyama Siqueira, Larissa Cristina, Gabriel de Santis, Luiz Roberto dos Santos Scott, Magali Arantes, Marcia Eriko Kawakami Chinen, Maria Claudia Vianna da Silva, Maria Claudia Vianna da Silva, Maria Cristina S. P. Souza, Mário Rodrigues Eid, Marlon Mezadri Layber, Michelle Dudek Manfroi, Nicia de Mattos Paranhos Arruda, Osvaldo Magro Filho, Paulo Henrique Basto Santos, Paulo Roberto Bertocchi, Pedro Ernesto Jacobs, Rafaela Nazaré de Oliveira, Regina Cosenza de Castro, Renata Fernandes Vaz Guimarães Nogueira, Rianne Vilela, Rodrigo Cesar e Santos, Rodrigo Giovani Camargo, Ronaldo C. Corso, Rosane Cruz de Melo, Rosemary Marqueti de Matos Pinheiro, Sarah Prandi, Selma dos Reis Rocha Santos, Silvia Barella Rocha, Sirlene Morais Grotti, Sonia Aykroyd, Valéria Cristina Lopes de Barros Rolim, Valéria Vilar, Vania Magro e Walter da Silva Junior. (Se esqueci de alguém, me avise!)

Quando prestamos conta de nossas atividades, também estamos agradecendo a nossa relação de confiança. E dando ferramentas para que vocês continuem respondendo àqueles que insistem em desconfiar da gente. (E tenho certeza de que, depois dessa semana, vocês vão arrasar ainda mais!).

Sei que ainda estou longe de meu sonho… mas por causa de vocês, ainda acredito vê-lo se tornar realidade!

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O preço da transparência

Por Fábio Bibancos
09/05/13 13:30

Se alguém um dia lhe disser que transparência não tem preço, desconfie. Ela tem… R$ 30 mil anuais. Pelo menos para os cofres da Turma do Bem.

Esse é o valor que gastamos todos os anos com a nossa auditoria financeira. Um dinheiro precioso. Que seria responsável pelo encaminhamento de muuuuuitos jovens.

E por que fazemos isso?! Porque precisamos provar o tempo todo que somos honestos. E a auditoria é um dos caminhos mais seguros de nos resguardamos de qualquer fofoca.

Ela funciona assim: Os auditores vêm a nossa sede por duas semanas. Nesse período eles devassam todos os nossos processos administrativos e financeiros. O objetivo é dar conta de todo e qualquer centavo que entrou e saiu dos cofres da TdB no último ano.

Para isso apresentamos documentos que comprovem os nossos procedimentos, desde contratação de funcionários, até cotação de material de escritório. E, através deles (comprovantes bancários, notas fiscais, contracheques, documentos rescisórios, comprovantes de pagamento de impostos etc.) eles precisam como e onde gastamos o nosso dinheiro. Os auditores perguntam também o porquê de cada gasto… Tudo tem que ser justificado! Por fim, é solicitado que os bancos enviem cartas comprovando os saldos e movimentações financeiras que realizamos no período auditado. Tudo precisa estar certinho!

No final eles geram um relatório com explicações e resultados de nossas finanças.

Caso houvesse qualquer inconsistência ou irregularidade em nossas contas, o relatório da auditoria nos apontaria o problema. O que nunca aconteceu! Prova da seriedade e idoneidade de nossa gestão financeira…

A transparência custa caro. Mas ela traz benefícios que são impagáveis. Como a tranquilidade de seguir nosso trabalho de cabeça erguida!

Os relatórios de nossas auditorias estão disponíveis em nosso site. Convido todos a conhecê-los. Basta clicar aqui.

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Dinheiro, pra que dinheiro?!

Por Fábio Bibancos
08/05/13 13:30

Tem uma pergunta que realmente me tira do sério: “Por que a Turma do Bem precisa de dinheiro se é uma ONG de voluntário?”.

A explicação é simples. A TdB gasta dinheiro para se manter funcionando. Simples assim…

Atualmente nós gerenciamos uma rede de 50 mil pessoas. São 36 mil beneficiários e 14 mil dentistas. E nós somos os responsáveis por conectar todos os envolvidos no projeto (coordenadores, dentistas, beneficiários e suas famílias, escolas e instituições). Isso demanda uma estrutura!

Por exemplo. Para encaminhar os jovens para tratamento, procedimento que é realizado através de carta, nós gastamos com correio – e papel, tinta de impressora, envelope, etiqueta etc. Multiplique isso por 36 mil… é uma fortuna!

Após o encaminhamento, começamos um processo contínuo de acompanhamento dos pacientes. Sem isso, não saberíamos como estão os tratamentos, nem sequer mensuraríamos o seu impacto efetivo. Também não conseguiríamos resolver problemas que eventualmente aconteçam (faltas a consultas, problemas com o tratamento, necessidade de alguma especialidade etc.). Por isso fazemos ligações periódicas para dentistas, responsáveis pelos beneficiários e, caso seja necessário, escolas ou instituições de onde o jovem provém. Sabe quanto a gente gasta de telefone por mês? Mais de R$ 15 mil! Sem contar o custo das ligações para os outros países latinos americanos.

Coloque nessa conta a mão de obra responsável pra fazer toda essa roda girar… Lembrando sempre que bons funcionários exigem bons salários e contratação em regime CLT – o que encarece ainda mais!

Temos um budget anual de aproximadamente 3,5 milhões de reais. Quase 50% desse total é gasto com nossa folha de pagamento. Outros 40% são destinados ao que chamamos de gastos administrativos, que nada mais são do que despesas com correio, telefone, internet, materiais de escritório e manutenção da infraestrutura mínima para continuarmos funcionando. Ainda gastamos com impostos (mais de R$ 100 mil).

E se quisermos aumentar o nosso resultado, precisaremos de mais investimento. Porque para fazer encaminhar mais beneficiários, precisaremos de mais cartas… e precisaremos fazer o acompanhamento de mais pessoas… que exigirá mais funcionários… que exigirá uma infraestrutura maior… e assim por diante!

Sei que o “modelo de negócio” da TdB garante uma alta rentabilidade do investimento. Afinal, se gastamos de R$ 3,5 milhões e atendemos 35 mil beneficiários, precisamos de apenas R$ 100 por ano para encaminhar um jovem para tratamento. E quanto mais dinheiro a gente captar, mais crianças serão beneficiadas…

Então… é pra isso que nós precisamos de dinheiro…

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O desabafo de uma funcionária

Por Fábio Bibancos
07/05/13 13:30

O blog de hoje não é meu. É da Mariana Fernandes, diretora de projetos da TdB.

“Estou de saco cheio de gente que me olha estranho quando digo que trabalho em uma ONG. É sempre assim… ‘Ah… ONG, é?!’ Parece que por trabalhar no terceiro setor eu carrego na testa a marca da pilantragem. É uma sensação horrível.

Eu sei que muitas das ongs no Brasil são sérias e que esse é um estigma que todas têm que carregar. É por isso que eu e a TdB trabalhamos em dobro para poder bater no peito e esfregar na cara de quem duvidar da nossa prestação de contas.

Eu sou a funcionaria mais antiga da casa. Trabalho aqui há cinco anos e vi muita coisa acontecer. Quando entrei éramos apenas cinco funcionários e hoje somos quase 30… sempre fomos registrados em regime CLT e a TdB sempre esteve em dia com todos os nossos direitos trabalhistas.

Nesses tempo todo eu já acertei, já errei, já virei muitas madrugadas para conseguir colocar jovens na cadeira do dentista. Já ri, já chorei, já briguei, já ouvi gritos, já gritei… enfim vejo o esforço pessoal de cada funcionário e de cada voluntário para fazer a roda girar. E ver alguém desmerecendo o trabalho dessa turma me deixa louca!

A bem da verdade é que se alguém duvida da seriedade da TdB esta duvidando do meu trabalho… Pois se tivesse falcatrua onde trabalho, eu seria, no mínimo, cúmplice. E tenho certeza de que todo funcionário de organizações sérias pensa a mesma coisa.

Mas, contudo, não temos teto de vidro!! Temos uma rede forte de mais de 14 mil anjos da guarda que sabem o verdadeiro valor de sua profissão e que escolheram a TdB por saberem que somos sérios e transparentes.

Para você, leitor do ‘Abra a Boca!’, só posso pedir que investigue as organizações sociais antes de fazer qualquer contribuição financeira ou não. Além da TdB sei que há muitas ONGs sérias nesse país, as quais enfrentam as mesmas dificuldades que a gente.”

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Em que você confia?!

Por Fábio Bibancos
06/05/13 13:39

Eu sou dentista. E se tem uma coisa que minha profissão me ensinou, é que meu trabalho depende da confiança entre o profissional e o paciente. Um valor que é erigido com o tempo. Que é responsável por nosso sucesso ou fracasso. E que, infelizmente, é muito sensível a qualquer deslize!

Entretanto, esta não é uma exclusividade da Odontologia. Toda pessoa (ou empresa) que trabalha com serviço precisa se lembrar disso o tempo todo. De médicos a lavanderias… de advogados a lava rápidos. É a confiança que garante que o cliente retorne… e que, no boca a boca, a propaganda seja positiva!

Com o terceiro setor este valor é levado ao extremo. Sem confiança nenhuma organização social se sustenta. Ainda mais no “modelo de negócio” que a TdB trabalha!

Sem ela nós simplesmente não sairíamos do lugar… Porque, nesse caso, o patrocinador não investiria dinheiro na gente… os voluntários não se cadastrariam… os beneficiários não aceitariam o tratamento… a opinião pública não nos reconheceria… Um caos!

Por isso, estamos sempre mostrando que fazemos tudo certinho. Dos atendimentos à gestão financeira (para ver, clique aqui). Gastando tempo e dinheiro… Porque, não é preciso simplesmente estabelecer uma relação de confiança. É preciso dar provas o tempo todo de que somos dignos dessa confiança! Ainda mais com o carma maldito que as ONGs carregam no Brasil!

E, do mesmo modo, a organização precisa confiar em cada um dos envolvidos em nossos projetos: nas empresas, que precisam ser éticas… nos voluntários, que precisam atender os jovens como se fossem os próprios filhos… nos coordenadores, que têm de aplicar o IHC de forma que nossa seleção seja justa…. nos embaixadores, que têm que defender a TdB com unhas e dentes… nos beneficiários, que precisam seguir as orientações do tratamento… Porque grande parte da confiança depositada em nós depende deles!

E se algum desses elos é quebrado… aí temos um problema sério!

Saber que tá tudo certo, que nossas contas estão abertas para todo mundo ver, que nossos resultados e atividades também… e processar juridicamente quem fale o contrário: isso me faz colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente!

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Valorização profissional

Por Fábio Bibancos
03/05/13 13:30

Recebi esse email também após nossa participação no programa Esquenta!:

“Boa noite,

Eu gostaria de uma informação. Eu moro em Taguatinga/DF. Ao assistir o programa da Regina Casé, vi a matéria sobre os dentistas do bem. Gostei muito e achei muito bacana.

Tem como vocês me mandarem o contato de alguns deles, que tenham consultório de preferência em Taguatinga ou Ceilândia?

Não é para tratamento grátis e sim normal. Porque pela atitude, com certeza são profissionais, bons no que fazem e honestos.

Parabéns a todos vocês e que deus os abençoe!

Abraço,

W.”

Parabéns Dentistas do Bem… Vocês estão elevando a Odontologia!

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Mais um não

Por Fábio Bibancos
02/05/13 13:30

Faz tempo que não publico negativas a tratamentos. Entretanto, após nossa participação no programa “Esquenta!” caiu um pedido em minha caixa de emails que eu preciso compartilhar com vocês.:

“Bom dia ,

Fico até um pouco constrangida em pedir ajuda, sou professora da rede pública e preciso de um dentista urgente, pois minha boca está em situação precária pra continuar exercendo minha função. As crianças olham e perguntam: tia seu dente está estragado?

Sou professora da prefeitura de Itapevi e sim, preciso muuuuito de ajuda. Como sabe, o acesso é caro e com um salário de uma sala só fica quase impossível. Pelo q li, vocês só atendem às crianças. Saberiam então me encaminhar pra algum órgão que possa me ajudar?
Aguardo ansiosamente uma resposta e agradeço sua atenção!”

Olha a situação do nosso país. Nem os funcionários públicos conseguem acesso à saúde bucal.

Infelizmente, no projeto Dentista do Bem nós só conseguimos atender aos jovens. Não daríamos conta de atender todo mundo que precisa. Mas, imagina como se sente uma professora que vê seus alunos voltando a sorrir enquanto sofre por causa dos dentes.

Quando pedimos políticas públicas que garantam a universalização dos serviços odontológicos, é porque recebemos pedidos como esses! Afinal, alguma coisa tem que ser feita…

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Atlas de imagens

Por Fábio Bibancos
01/05/13 13:30

Se você usar o buscador de imagens do Google, o Google Images, ele vai mostrar as principais imagens relacionadas à palavra que você escreveu. Certo, isso todo mundo sabe. O que nem todo mundo sabe é que se você escrever “amor” as imagens que aparece no Google Brasil são diferente do Google na África do Sul e por aí vai. Isso, porque o buscador usa os sites locais que contém aquela palavra e mostra as imagens que ilustrem “o amor” daquele país. E isso pode dizer muito de sua cultura e realidade social e econômica.

Com essa ideia da cabeça, a fotógrafa americana Taryn Simon, criou o projeto Image Atlas, onde você pode fazer uma busca por imagens usando o Goggle de vários países ao mesmo tempo e assim ver, lado a lado, a diferença em torno da palavra buscada em países com Índia e Afeganistão.

Você ainda pode colocar a lista de países em ordem alfabética ou por PIB (Produto Interno Bruto) e ver ainda mais diferenças culturais.

É fascinante e eu fiquei horas brincando no site. Experimentem escrever “Love” ou “God” (achei melhor escrever em inglês do que confiar na tradução automática). É chocante a diferença!

Quando eu escrevi “dentist” não apareceu nenhuma imagem que lembrasse um consultório dentário no Quênia e, aparentemente, nos EUA, “Desdentado” ou “Toothless” é somente um personagem de desenho animado – ao contrário do resto do mundo que mostra pessoas sem dentes.

Clique aqui para entender melhor como funciona esse projeto artístico.

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Um pouco mais de Peru

Por Fábio Bibancos
30/04/13 15:45

Semana passada eu estive no Peru para participar do Fórum Econômico Mundial (clique aqui). Fazia alguns anos que não ia ao evento. A agenda não permitia. Neste ano, entretanto, tudo conspirou a favor.

Mais uma vez fiquei impressionado com a sua importância e grandiosidade. Durante três dias eu pude falar do trabalho sobre a TdB com gente que nunca imaginei chegar perto. Para se ter uma ideia, conversei com o presidente do Banco Mundial, assisti palestras de chefes de estado e ministros de governo… Resultado: inúmeras possibilidades de parceria que surgiram do contato com os presidentes de algumas das maiores empresas do mundo – e, claro, outros empreendedores sociais!

Uma das pessoas que mais me surpreenderam foi a primeira dama do Peru, Dona Nadine Heredia Alarcón. Sério, a presença dela, a forma como ela se coloca frente aos problemas de seu país (e de toda a América Latina), a sua consciência social e política… enfim, seu engajamento é impressionante! Invejo os peruanos…

Entretanto, minha ida ao Peru não se limitou ao Fórum. Como já é um praxe na TdB, aproveitamos a oportunidade para trabalhar o projeto Dentista do Bem. Por isso, não fui sozinho. Acompanharam-me na visita Samanta Martinez, gestora do projeto, e Leonardo Ganzarolli, vice-presidente voluntário da organização. Juntos, durante toda a semana cumprimos uma agenda (e que agenda!) de triagens, palestras e entrevistas.

E os resultados superaram (e muito!) todas as nossas expectativas.

Realizamos duas triagens, num total de aproximadamente 500 jovens.

Depois, graças a Albina Ruiz (clique aqui para conhecer), uma das empreendedoras sociais mais importantes do mundo, apresentei o nosso trabalho a uma audiência ilustre. Ela estava recebendo uma comitiva de empreendedores sociais e influentes empresários do mundo todo. Generosa como sempre, ela abriu um espaço na sua apresentação, pra gente mostrar como os dentistas do bem são complementares a outros projetos sociais. Nós, inclusive, já trabalhamos em rede com a Albina, atendendo os filhos dos catadores do Ciudad Saludable – o que aumenta monstruosamente o impacto de nossa ação.

Por fim, realizamos uma palestra para dentistas, com o objetivo de conseguir mais voluntários para o projeto no país. Participaram do evento cerca de 90 profissionais. Desses, 61 dentistas se cadastraram, abrindo 97 vagas para tratamento. Um número assombroso. Nunca consegui um aproveitamento tão grande em nenhuma palestra que fiz.

Com isso tudo, tenho certeza de que nossos números crescerão astronomicamente no país. Estou muito empolgado!

Obrigado Oral-B, que patrocinou nossa ida ao Peru e deu todo o suporte para que nossa passagem pelo país fosse um sucesso. Sem esse apoio, com certeza, nosso sucesso seria bem menor!

Obrigado Albina, por abrir as portas de seu projeto para a TdB e nos ajudar a divulgar nosso trabalho.

Obrigado Alejandro Luis Sepulveda, Roselena Bautista e Mayra Febres, coordenadores do projeto Dentista do Bem no Peru. Vocês arrasaram. Sem vocês, não daríamos conta do trabalho!

Obrigado, Peru. Fiquei surpreendido com a hospitalidade e engajamento social de seu povo! Espero voltar em breve…

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