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Abra a Boca!

por Fábio Bibancos

Perfil Fábio Bibancos é dentista e presidente da OSCIP Turma do Bem

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Justiça, trabalho e o “carma” dos empregadores

Por Fábio Bibancos
11/12/13 13:00

Poucas coisas assustam tanto no Brasil quanto um “processo na Justiça Trabalhista”. Principalmente (para não dizer somente!) se você for o empregador. Muito inspirado o texto do colunista Luis Felipe Pondé na Folha de S. Paulo de ontem, “Cá nestas terras demitir é crime”. E complemento: um dos poucos em que a condenação é (quase) inevitável!

Para ilustrar eu vou contar uma história. Em minha clínica não é permitido que os funcionários utilizem o Facebook durante o horário de trabalho. Política da casa! E para garantir que isso fosse cumprido, instalamos um programa que impedia o acesso à rede social em todos os computadores do IBO.

Eis que um dia encontramos todos os funcionários reunidos em volta de um computador com a chefe dos Auxiliares de Saúde Bucal (ASBs) explicando como burlar o processo. Tipo: oi?! Inevitavelmente ela foi demitida. E, claro, pagamos tudo certinho. Imposto, benefício, férias e 13º proporcionais, multa etc. etc. etc.

Pois ela entrou na Justiça, alegando ter sido constrangida na frente de outros funcionários! Como assim?! Claro, ela foi repreendida na frente de todos a quem ela estava ensinando o “truque”.  Mesmo assim, tivemos que fechar um “acordo” e pagar pelo “constrangimento”.

E não esperava outra coisa – os juízes partem da prerrogativa que o funcionário sempre está certo… e o chefe já é culpado por natureza.

Engana-se, porém, quem acha que esses problemas se restringem à minha clínica… A Turma do Bem também já sofreu com a “síndrome do empregador”.

Contratamos uma funcionária em fevereiro. Uma semana depois ela alegou estar com tendinite. Daí pra frente já viu, né?! Ela ficou mais um mês com a gente… Mas, daquele jeito. E como não “podia” digitar, deixava todo o trabalho na mesa da secretária.

Depois que pediu demissão ela entrou na Justiça alegando ter adquirido Lesão de Esforço Repetitivo. Ganhou. Mais uma bolada!

Outra historinha… Outra ex-funcionária… Outro processo… Dessa vez, alegando que a TdB não tinha horário de lanche. Juro… E ai você vê o quanto a legislação trabalhista é burra. Aqui todo mundo come a hora que quiser. Vai no banheiro na hora que quiser. Não ficamos regulando o horário de ninguém.

Mesmo assim, de novo tivemos que pagar uma bolada. E sabe o pior?! Ela comia o dia inteiro. Tinha até pão e salame guardado debaixo da mesa… rsrsrs

Parece que ser patrão é ser de direita, explorador de mão de obra… Será???

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Dez anos esperando

Por Fábio Bibancos
10/12/13 13:30

Remexendo minhas coisas eu encontrei a cópia de um artigo publicado em junho de 2001 na Revista Espaço Acadêmico. O texto é assinado pelo então Diretor da Vigilância Sanitária na Prefeitura de Maringá/PR e professor do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá, Gilberto Pucca Jr. O título: A tragédia da Saúde Bucal no Brasil (clique aqui para ler a íntegra).

Ele detona o decadente cenário da odontologia no serviço público de saúde e sugere caminhos para melhorar o acesso universal. Separei alguns trechos interessantes:

“… os dados oficiais mostram que mesmo entre aqueles que recebem acima de seis Salários Mínimos Mensais, 40% das pessoas chegam a 60 anos completamente desdentados.”

“Se por um lado possuímos um aparato tecnológico e humano à altura dos países mais desenvolvidos, por outro excluímos a imensa maioria da população deste direito mínimo.”.

“…precisamos superar urgentemente a dicotomia histórica colocada entre a prevenção e a cura. Esta superação transcende inclusive uma reforma curricular das universidades, que não preparam seus alunos para a realidade social existente, pois desta deriva seu quadro patológico específico.”

Pucca assumiu em 2003 a Coordenação Nacional de Saúde Bucal, posição que ainda ocupa. Ou seja, já são 10 anos ditando os rumos da odontologia dentro do Sistema Único de Saúde. No mesmo período tivemos vários Ministros da Saúde (porém um único coordenador de Saúde Bucal – para pensar!).

Ainda hoje grande parcela da população não tem sequer acesso ao Kit de Higiene Bucal (escova, pasta e fio dental) – tá, a pesquisa de 2010 diz que o governo federal distribuiu 72 milhões de kits, mas não colocou uma linha sobre o acesso… portanto, os dados que temos são de 2004 (da 1ª pesquisa sobre o assunto no 1º mandato do PT) , quando 45% dos brasileiros não tinham acesso regular a escova de dente (quase 90 milhões de brasileiros). Tem gente que acha que melhorou… eu me pergunto: “foi mesmo?!”

Enquanto isso eu a Turma do Bem continuamos recebendo milhares de pedidos de tratamento odontológico… de gente de todas as idades, todas as regiões etc. E em todas as cidades os dentistas veem a mesma coisa!

Sei lá, viu… tire suas próprias conclusões. Será que eu estou louco?!

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Ineficiência?! Ah, vá...

Por Fábio Bibancos
09/12/13 13:28

“Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos”, é o que informa a Folha de S.Paulo de hoje ao repercutir o relatório do Banco Mundial sobre a saúde no Brasil. E por que isso não acontece?! Simples… por ineficiência – o que aqui é sinônimo de desorganização, incompetência, falta de planejamento etc. etc. etc.

Tenho que confessar que, quando li a notícia, soltei aquele bufar inevitável de quem diz: “Jura?!” Não é preciso ser especialista para concluir que o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) está colapsado… E todo mundo sabe que daria para fazer muito mais com o que temos agora – até mesmo quem culpa a falta de verbas como principal vilã da “saúde” brasileira (afinal, o financiamento público, que hoje corresponde a 3,8% do PIB está muito abaixo da média dos países em desenvolvimento. O que é inaceitável, afinal, somos dos poucos que preconiza a saúde gratuita e universal como política de estado).

Nós, da Turma do Bem, por exemplo, temos batido nessa tecla há bastante tempo.

Em 2008, o documentário “Festa do Biscoito” já denunciava a falta de inteligência dos investimentos federais. Na época, um CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) tinha sido construído na cidade de Santa Rita de Caldas, no sul de Minas Gerais, com a promessa de melhorar a condição de saúde bucal da população. E pouco tempo depois, ele fechou… sem mais, nem menos… deixando a cidade (com o perdão do trocadilho) banguela (clique aqui para assistir o documentário – http://goo.gl/QH8vh7). Ou seja, gastou-se uma dinherama com um projeto que, na prática, nunca saiu do papel.

De lá pra cá o que mudou?! Absolutamente nada. Casos como esse se repetem Brasil afora. E os investimentos (burros!) se perdem no limbo. Não se efetivam. Por exemplo: por que o governo garante acesso gratuito à camisinha, seringa e até protetor solar, e não faz o mesmo com o kit de higiene bucal?! Esse investimento, com certeza, garantiria uma redução expressiva na procura por intervenções odontológicas mais graves (e, consequentemente, mais caros) no futuro – o que otimizaria os gastos públicos.

Não precisamos de estudos para medirmos o óbvio. O SUS tá uma zona. E, na matéria, o próprio Ministério reconhece.

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Faça você mesmo!

Por Fábio Bibancos
06/12/13 13:30

No prêmio ABC desse ano, conheci projetos interessantíssimos. Um dos ganhadores foi um mexicano.

O Brasil e o México têm muitas coisas em comum. Entre elas, a dificuldade que as famílias da base da pirâmide encontram para construírem suas casas.

Basta dar uma passada rápida por qualquer bairro da periferia de São Paulo para entender o que estou dizendo… Um aglomerado de casas construídas pela metade pelas mãos dos próprios donos, sem a supervisão de engenheiros ou arquitetos, utilizando material de baixa qualidade… Muitas não apresentam as mínimas condições de segurança para seus moradores.

No México, também um país em desenvolvimento, vê-se o esmo. Para atuar sobre este problema, Francesco Piazzesi criou o “¡Échale! a tu Casa” (Melhore sua casa, em tradução livre).  A ideia é oferecer às famílias a assessoria necessária para que eles próprios possam melhorar as suas moradias.

O projeto funciona assim: a organização identifica as comunidades que necessitam de intervenção e apresentam o projeto para os líderes locais. Após isso, a comunidade cria um comitê de habitação local, que fica responsável por tocar os projetos, os quais se baseiam no modelo de “autoconstrução”, com supervisão dos profissionais do “¡Échale! a tu Casa”.

Esta supervisão é composta por Assessoria Profissional (arquitetos e engenheiros), Educação Financeira e Capacitação Técnica. Isso empodera as comunidades e os indivíduos, mostra que eles são os próprios construtores (com o perdão do trocadilho) da sua história.

 

Quer saber mais? Clica aqui: http://www.echale.com.mx

 

E um vídeo que apresenta o projeto:

 


 

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Prêmio ABC

Por Fábio Bibancos
05/12/13 15:11

Esse ano, pela segunda vez, fui finalista do ABC Continuity Forum – um importante prêmio da rede de TV americana para empreendedores sociais das Américas e de projetos que implementados nesses continentes. Foram 21 finalistas e três vencedores.

Fui à Miami no começo de novembro para apresentar a Turma do Bem a um público de mais de 500 líderes políticos, de negócios e da mídia – e mais milhares que acompanharam pela internet.

E, de fato, todos os finalistas eram muito bons e os três ganhadores têm projetos incríveis. Cada um dos vencedores (abaixo) levou 100 mil dólares para casa

 

ÉCHALE! A TU CASA (Francesco Piazzesi)

Ajuda famílias de baixa renda no México e no resto do mundo  com assessoria para a que as próprias pessoas construam e melhorem suas casas.

Saiba mais:  http://www.echale.com.mx/

 

DEVELOPMENT REALITY INSTITUTE (VERENGAI MABIKA)

Essa organização do Zimbábue oferece programas para criar novos empreendedores sociais que pensam no uso racional e sustentável dos recursos naturais.

Saiba mais: www.driafrica.org

 

THE OPEN TECHNOLOGY INSTITUTE’S COMMOTION WIRELESS PROJECT (SASCHA MEINRATH)

Esse projeto facilita o acesso universal e gratuito a internet em todo o planeta ao apoiar infraestruturas e modelos de negócios alternativos .

Saiba mais: oti.newamerica.net/

 

A Turma do Bem concorre a um monte de prêmios e nunca ganha,  já é praxe e tá tudo bem, estou acostumado porque esses concursos envolvem centenas de variáveis… É tão difícil dizer o que é melhor: uma casa? Um sorriso? O alimento? As sementes? O empoderamento de mães….

O meu problema neste momento foi outro: precisava ganhar este prêmio e trazer pra ONG os 100 mil dólares que eles dão aos vencedores e fechar o ano no azul… Crescemos demais, mais de 41 mil crianças atendidas porque não aguentamos mais negar tantos atendimentos, e aí fomos colocando mais dez, mais 20, mais 50 crianças nas cadeiras dos dentistas.

Quando vimos, nosso balanço estava pra lá de negativo…

Não rolou a grana do prêmio e aqui estou, na nossa realidade: fazendo um bazar, vendendo biquíni, camisa, cerveja e outras coisas todos os dias até o dia 15 de dezembro… Com uma fila de espera enorme, milhares de pedidos pra fazer parte do projeto, as contas estouradas…

Então eu peço: venham aqui conhecer nosso bazar, tomar uma cerveja com a gente já ajuda! Tô postando fotos do pra vocês verem o empenho de marcas e pessoas pra fazer ainda mais crianças irem no dentista..

VEM AQUIIIIII!! beijos

 

bazaar

 

 

foto

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Vendedoras

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Bia e Marilia

 

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Caldeirão e a enxurrada de pedidos

Por Fábio Bibancos
04/12/13 13:30

Depois que a Turma do Bem participou  do Caldeirão do Huck, sábado passado, não paro de receber pedidos de tratamento odontológicos… Cartas, emails, dezenas de recados no meu Facebook pessoal – nossa equipe não deu conta de ler todos e eles não param de chegar!!

O programa apresentou uma de nossas Apolônias do Bem – uma mulher que sofreu com a violência doméstica por ano. Essas mulheres, além dos danos psicológicos, trazem nos rostos a marca da violência, e nosso projeto ajuda a recuperar seus sorrisos.

O impacto de mostrar isso em rede nacional é gigante, tem tanta gente precisando de ajuda…. Vejam vocês mesmos:

 

 

 

1

 

 

2

 

3

 

4

 

59

 

10

 

 

E AÍ PODER PÚBLICO, AUTORIDADES, RESPONSÁVEIS PELA SAÚDE, O QUE SE FAZ??!

 

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Mulheres, hackers e o empoderamento feminino

Por Fábio Bibancos
03/12/13 13:30

 

Vou propor um desafio: pense em uma profissão feminina, aquela que você acha que as mulheres tem mais aptidão para desenvolver… Duvido muito que tenha vindo à sua cabeça qualquer coisa relacionada a computadores – sabe: programação, web design etc. Certo?!

A explicação para isso é muito simples: a quantidade de homens nessa área ainda é infinitamente maior. E as razões (Preconceito?! Estereótipo?! Excesso de protagonistas homens?!) podem ser reduzidas apenas à existência de uma grande barreira cultural e política que separa as mulheres desse mercado de trabalho. É exatamente isso que a RodAda Hacker se propõe a transformar.

Conheci o projeto durante o Continuity Forum desse ano, evento promovido pela Fundação ABC (clique aqui – http://www.abccontinuityforum.com/). Como a TdB, eles também eram finalistas. E, sério: fiquei muito impressionado com o trabalho coordenado pela Daniela B. Silva. Por vários motivos.

Em primeiro lugar, por sua juventude. É difícil encontrar nesses eventos gente tão jovem com trabalhos tão legais.

Além disso, ela mostrou um problema ao qual eu nunca tinha me atentado, o déficit de mulheres nessas áreas de tecnologia. E, mais que isso, propôs uma solução genial: “trazer meninas e mulheres mais perto da cultura hacker, para que elas conquistem mais autonomia, poder político e novas ferramentas para transformar o mundo onde vivemos”.

O projeto tem esse nome (RodAda Hacker) em homenagem a inglesa Ada Lovelace, a primeira PROGRAMADORA do mundo – super pertinente, não?!

A forma de atuação é simples: Eles promovem oficinas desenhadas com foco no público feminino. Nesses encontros são desenvolvidas diversas atividades que fomentam a troca experiências, o compartilhamento conhecimento e a construção (na prática!) de projetos para a WEB. E com isso tudo, promover o empoderamento das mulheres.

Para saber mais você pode acessas o site do projeto (clique aqui – http://rodadahacker.com).

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Prêmio Empreendedor Social da Folha

Por Fábio Bibancos
02/12/13 13:30

Semana passada aconteceu a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, que a Folha de S. Paulo realiza em parceria com a Fundação Schwab – e  que mais uma vez jogou luz sobre lindos projetos sociais Brasil afora. Tinha muita coisa boa e inovadora…

E é essencial que existam cada vez mais premiações desse tipo. Como todos os concorrentes disseram em suas falas, a simples indicação já muda a realidade desses projetos, que começam a ganhar espaço na mídia e a chamar a atenção de possíveis mantendores, parceiros, doadores… Foi exatamente o que aconteceu quando ganhei o prêmio e fui eleito Empreendedor Social em 2006: essa chancela transformou a Turma do Bem, e foi a partir daí que patrocinadores começaram a surgir e nossos números de voluntários e beneficiários cresceu exponencialmente.

Isso por causa da credibilidade irrepreensível desse prêmio. Eles fazem uma verdadeira investigação jornalística (quase policial!) das instituições e das vidas de seus fundadores, e nada pode parecer dúbio ou estranho aos investigadores. Principalmente, claro, o uso dos recursos das entidades. Então um júri formado por integrantes expressivos dos setores acadêmicos, público, social e empresarial é responsável pela escolha dos vencedores.

Nesse ano celebrou-se também o 5° Prêmio Empreendedor Social de Futuro, que revela projetos inovadores no período mais crítico de qualquer instituição: de um a três anos.

Um pequeno resumo para que vocês conheçam os finalistas e ganhadores desse ano:

 

Prêmio Empreendedor Social

Merula Steagall (Administradora, 47 anos)
(Ganhadora)

É mentora da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), que produz e dissemina conhecimento, oferece suporte e mobiliza parceiros para alcançar a excelência e a humanização no cuidado integral de pacientes onco-hematológicos.

Também preside a Abrasta, focada em pessoas com talassemia (anemia crônica de origem genética). Por meio do apoio a esses pacientes de forma multidisciplinar, com forte impacto em políticas públicas de saúde e chancela dos principais especialistas no país, beneficiou mais de 25 mil pessoas em seus programas, distribuídos por dez Estados brasileiros, além de gerir uma rede com 72 organizações em 19 países da América Latina, dos EUA, da Espanha e de Portugal.

Saiba mais: www.abrale.org.br

 

Sylvia Guimarães (Historiadora, 34 anos)

Cofundadora da Vaga Lume, ONG que promove intercâmbios culturais por meio da leitura, da escrita e da oralidade, promovendo o protagonismo de pessoas e comunidades rurais da Amazônia. A partir de uma metodologia própria, oferece estrutura, formação e apoio à autogestão de bibliotecas comunitárias, que se tornam equipamentos de desenvolvimento local para cerca de 25 mil pessoas em 163 comunidades de nove Estados, além de estruturar intercâmbios como foco em desenvolvimento sustentável entre 265 estudantes de São Paulo e da Amazônia.

Saiba mais: www.vagalume.org.br

 

Regina Vidigal Guarita (Arte-educadora, 67 anos)

anos é cofundadora e diretora-presidente da Arte Despertar, que usa as linguagens da arte e o arcabouço da cultura como caminhos para (re)conectar indivíduos aos outros e a si mesmos nos âmbitos da saúde e da educação. A partir de uma metodologia que começa no despertar de sua própria vida, atinge os públicos mais desprivilegiados, pacientes hospitalizados, crianças socialmente vulneráveis e profissionais sobrecarregados ou com pouca inserção em práticas sociais valorizadas. Realizou quase 400 mil atendimentos em 15 anos em São Paulo, onde influenciou o desenvolvimento de dezenas de profissionais arte-educadores.

Saiba mais: www.artedespertar.org.br

 

Alice Freitas (Advogada, 34 anos)

Cofundadora da Rede Asta, que trabalha com o fortalecimento de empreendimentos produtivos da base da pirâmide pelo acesso a mercados, conhecimentos e criação de redes, com vistas a contribuir para a diminuição da desigualdade social. Com base em princípios de comércio justo, economia solidária, consumo responsável e sustentabilidade, apresenta um trabalho inovador de vendas diretas (porta a porta) de produtos inclusivos e criação de brindes personalizados de logística reversa para empresas, com benefício a 649 artesãos em dez Estados, além de 150 revendedoras ativas.

Saiba mais: www.asta.org.br

 

Prêmio Empreendedor Social de Futuro

Alexandre Amorim (Administrador, 24 anos), Diego Tutumi Moreira (Economista,24 anos), Luiz Hamilton Ribas (Economista, 24 anos)

(GANHADORES)

Era para ser um apenas trabalho de faculdade, mas Alexandre Amorim e Luiz Ribas enxergaram a oportunidade de solucionar um dos maiores entraves de escolas e instituições que trabalham com pessoas especiais: a gestão. Fundaram a Asid (Ação Social para Igualdade das Diferenças) e uniram-se a Diego Moreira. Com um método de avaliação exclusivo, criam um círculo virtuoso entre gestão escolar, relações institucionais e estrutura física e “arrumam a casa por dentro e por fora”, conectando voluntários e empresas em sua responsabilidade social corporativa. Em três anos, beneficiaram mais de 3.000 alunos, mil profissionais e 18 escolas em Curitiba.

Saiba mais: www.asidbrasil.org.br

 

Alessandra Orofino (Economista, 24 anos) e Miguel Lago (Administrador público, 26 anos)

É no âmbito da cidade que o indivíduo tem a possibilidade de fazer a diferença. Essa é a proposta inovadora da Meu Rio: dar espaço para o carioca falar o que pensa diretamente com seus representantes políticos, por meio de uma plataforma digital interativa. As campanhas de interesse coletivo coordenadas por Alessandra Orofino, 24, e Miguel Lago, 26, conseguiram que uma das melhores escolas públicas do Brasil não fosse demolida e derrubaram um projeto de lei que prejudicaria o ambiente. Toda a população do Rio de Janeiro foi beneficiada, sobretudo os 90 mil membros que sentiram o quanto um clique pode ser decisivo.

Saiba mais: www.meurio.org.br

 

Tony Marlon (Jornalista, 29 anos)

A educomunicação foi o veículo escolhido por Tony para transformar e dar voz a jovens do bairro do Campo Limpo, na periferia da zona sul de São Paulo. E ainda serem remunerados pelo que gostam de fazer. Desde 2011, com uma metodologia diferenciada que valoriza histórias, investigações e as pessoas, aliada à oferta de oficinas de jornalismo, fotografia, produção de vídeos, publicação de jornais e revistas, criação de rádio, intercâmbios e formação de núcleos de comunicação, o Escola de Notícias orgulha-se de ter impactado mais de 600 pessoas em 16 escolas da região.

Saiba Mais: www.escoladenoticias.org

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Maratona de sorrisos

Por Fábio Bibancos
29/11/13 14:40

Quem é viciado em séries da TV a cabo sabe: todo programa de sucesso, uma hora ou outra, ganha uma maratona. Sabe… num dia específico, o canal passa “trocentos” episódios seguidos!

Por isso, tenho muito orgulho de dizer que o Mestres do Sorriso, produzido pela TdB em parceria com a Amil Linha Dental e a Orion Produções, ganhou uma maratona no Discovery Home & Health!

Desde o começo nós sabíamos que o programa estava indo bem… A estreia, no dia 12 de outubro, causou um buzz gigantesco nas redes sociais. E conforme os episódios iam ao ar, descobríamos cada vez mais gente prestando atenção. Minha caixa ficou lotada de emails parabenizando os dentistas do bem. Ah… o número de doações também cresceu… enfim: um sucesso!

Mesmo assim, a possibilidade de uma maratona nem passava pela minha cabeça. Por isso, quando soube da novidade, quase caí da cadeira.

Ela vai acontecer nesse final de semana. No sábado, dia 30 de novembro, serão exibidos, a partir das 10h45, os três primeiros episódios. No domingo, dia 1º de dezembro, também às 10h45, os três últimos.

Esta será uma oportunidade única de quem já viu ver de novo… E quem ainda não viu, não pode perder. Todo mundo precisa conhecer a personalidade do Carlinhos, o talento do Daniel, a responsabilidade da Carol, os sonhos da Lilian, a pureza do Vinícius e a inocência da Suelen.


PS: Amanhã nós também estaremos no Caldeirão do Huck!!!! Ninguém pode perder… o quadro está lindo!!!

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A diva da TdB

Por Fábio Bibancos
28/11/13 13:33

O Brasil é um celeiro de grandes cantoras. É impressionante como, entra geração, sai geração, sempre temos uma voz feminina em destaque. E nesse universo das divas, tem uma em especial que eu amo de paixão. Seu nome é Luciana Alves.

A Lu é minha amiga de longa data e está sempre envolvida nas loucuras que a TdB inventa. Toda vez que começamos a planejar um evento, o nome dela é citado. Nem me lembro qual foi o último Sorriso do Bem que ela não participou… E toda vez ela dá show!

Sempre que a ouço cantar eu fico boquiaberto. Ela tem uma das vozes mais bonitas da música popular brasileira. E, se não bastasse, ainda é uma intérprete ímpar. Tudo o que ela canta fica lindo… com personalidade! Dos clássicos da MPB às canções mais modernas. Samba, xaxado, xote, baladas etc. TUDO MESMO!! Quer ver?!




 

Obrigado Lu… Você é, sem dúvida, a diva da Turma do Bem!

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