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Abra a Boca!

por Fábio Bibancos

Perfil Fábio Bibancos é dentista e presidente da OSCIP Turma do Bem

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Empatamos com a Venezuela! (E não foi no futebol)

Por Fábio Bibancos
13/12/13 13:30

Brasil, meu Brasil brasileiro… Quantas poesias já versaram sobre tuas belezas, quantas lindas canções embalaram o teu gingado único, quantos estrangeiros conheceram tuas praias e nunca mais quiseram voltar?

Somos o país das praias democráticas, onde pobre, rico, preto, amarelo, sertanejo, patricinha e roqueiro dividem o mesmo espaço. O país do carnaval, tempo em que todo mundo é feliz e comemora a brasilidade, essa coisa única, difícil de colocar em palavras, que encanta o mundo.  Do filósofo francês Jean-Paul Sartre ao cantor sul-coreano de um apenas um hit Psy, a lista de apaixonados por nosso país é longa.

Em 2011, a  CNN elegeu o Brasil como o “Povo mais legal” do mundo, à frente de turcos, japoneses, chineses, belgas, espanhóis e norte-americanos. Além do samba, natureza, futebol e pessoas bonitas, foram citados a simpatia e a verve acolhedora do nosso povo para justificar a eleição. O descolado guia Lonely Planet elegeu o Brasil como o melhor país do mundo a ser visitado em 2014. Somos realmente incríveis!

Mas eis que há alguns dias, abro o jornal e leio: “Brasil cai 8 posições em ranking global e é o país menos solidário da América Latina”.

Como assim, gente? Então, agora, nosso país passou da 83ª posição para a 91ª no ranking mundial do “World Giving Index 2013 – Uma visão global das tendências de doação”, publicado semana passada e considerado o mais abrangente do mundo. Estamos lado a lado com a Venezuela nessa avaliação. Parece que não somos tão incríveis assim.

É bastante estranho que um país conhecido por sua amabilidade, alegria e espírito acolhedor seja cada vez menos solidário no momento econômico mais favorável da sua história. No país do carnaval e da praia “democrática” (termo colocado em dúvida nesse artigo aqui), se doa cada vez menos a instituições, não se ajuda desconhecidos e o voluntariado continua sendo coisa de loucos.

Fiquei bastante confuso e decepcionado com essa notícia. Por ser brasileiro e, principalmente, por trabalhar todos os dias com uma causa social. Por isso, sei: o que precisamos, cada vez mais, é solidariedade nesse país. Não como forma de ajudar quem mais precisa, mas como meio de vida.

Gostei da coluna do Jairo Marques na semana passada aqui na Folha. Falando sobre o mesmo assunto, ele termina o texto escrevendo: “(A felicidade) precisa e exige o dois, o dez, os 10 milhões para reverberar, para se multiplicar e se fortalecer. A felicidade é solidária”.

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Comentários

  1. Francielle comentou em 18/12/13 at 13:55

    Precisamos de mais “Fabios Bibancos” no mundo para que ele comece a mudar!!!!

  2. Elci Alves Salvador comentou em 15/12/13 at 12:28

    Percebi em nossas ações de dezembro (adoção de crianças – guirlanda solidária) o quanto certas pessoas se esquivam da doação. Quem já passou necessidades e escassez são mais solidários, pois sabem a dor de quem precisa. Brasília é a capital do Brasil e a capital dos nordestinos que pra cá vieram e sabem o que é luta. Percebi então “uma Brasília solidária ” nesse grupo. Rapidamente conclui minha guirlanda com 20 crianças adotadas e tive a ousadia de pedir mais três. Surpreendente consegui “muitos sins”. Quem muito podia me disse: quem sabe uma hora! Percbi também que quem nos leva a sério o faz por conhecer a lisura e transparência de nossas ações : vêem os resultados.
    A marca daquele que aqui chamarei de “o não solidário” está presente também devido as manchas que muitos deixam nos seus atos de corrupção ( é claro que isso não justifica) .
    Resumo assim: quem sabe a dor do outro é sim solidário. E pra quem pouco importa: fecha-se a porta!

  3. Sr. Nascimento comentou em 13/12/13 at 20:34

    Alguem já disse que estamos aqui para amar e compartilhar. Um mistério para mim porque os Brasileiros não compartilham…

  4. Dulce Pimenta comentou em 13/12/13 at 18:58

    Se olharmos um pouco mais a frente… Um pouco mais alto… Ao nosso redor…
    Se olharmos alem do umbigo…
    Deixariamos de nos “PRE OCUPAR” com coisas pontuais e pessoais para exercermos a SOLIDARIEDADE!!!

  5. Jhonatas Mendonça comentou em 13/12/13 at 18:00

    Posso levantar uma plaquinha dizendo: “EU JÁ SABIA”?!

  6. Mari TdB comentou em 13/12/13 at 18:00

    Pra pensar…

  7. ricardo comentou em 13/12/13 at 17:04

    em um pais tão grande com tantos problemas sociais acho uma pena que as pessoas estão fechando cada vez para este problema que é tão grave.

  8. Germana comentou em 13/12/13 at 16:18

    Para refletir….

  9. Luiz scott comentou em 13/12/13 at 15:43

    Acredito que a corrupção e a impunidade, fortaleçam esta barreira contra a solidariedade. É preciso a confiança daquele que solidariza para com a ação e com o beneficio.

  10. Marcio comentou em 13/12/13 at 15:30

    Se todos começarem a ter um coração mais solidário com cada pessoa, o mundo não estaria com essa situação que está hoje. A cada pessoa que fizer um gesto diferente, como ajudar o próximo, Não so o Brasil, mais todos os países do mundo.

  11. Vivi comentou em 13/12/13 at 15:20

    Mesmo assim, ainda acredito que que isso esta mudando…

  12. Manoel comentou em 13/12/13 at 14:53

    As coisas estão mudando….

  13. Diego comentou em 13/12/13 at 14:44

    Diante do modo que o Brasil é reconhecido, podes considerar esse aspecto como uma critica em vista dos outros países.!!!

  14. Alex Leite comentou em 13/12/13 at 14:36

    Acredito que isso é algo cultural no Brasil, muitas pessoas querem viver de aparências, o egocentrismo exagerado pra sempre parecer mais do que na realidade é, pensam em si e não nos outros.
    Países como EUA, Inglaterra, Alemanha, são muito mais capitalistas que nós e são muito mais solidários, não acho que o problema seja o país, e sim as pessoas que vivem nele.

  15. Fabiano da Silva Costa comentou em 13/12/13 at 14:15

    Solidariedade? Em um pais capitalista selvagem? Onde temos que matar um leão por dia pra sobreviver e passar os outros pra traz por questão unica de sobrevivencia (afinal nao dou minha vida por uma cirnaça abandonada, muito pelo contrario, nao teria dó nenhuma de trocar a dele pela minha). Alguem está pagando de inocente nessa historia. Seria voce meu pobre Bibancos?

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