Mulheres, hackers e o empoderamento feminino
03/12/13 13:30
Vou propor um desafio: pense em uma profissão feminina, aquela que você acha que as mulheres tem mais aptidão para desenvolver… Duvido muito que tenha vindo à sua cabeça qualquer coisa relacionada a computadores – sabe: programação, web design etc. Certo?!
A explicação para isso é muito simples: a quantidade de homens nessa área ainda é infinitamente maior. E as razões (Preconceito?! Estereótipo?! Excesso de protagonistas homens?!) podem ser reduzidas apenas à existência de uma grande barreira cultural e política que separa as mulheres desse mercado de trabalho. É exatamente isso que a RodAda Hacker se propõe a transformar.
Conheci o projeto durante o Continuity Forum desse ano, evento promovido pela Fundação ABC (clique aqui – http://www.abccontinuityforum.com/). Como a TdB, eles também eram finalistas. E, sério: fiquei muito impressionado com o trabalho coordenado pela Daniela B. Silva. Por vários motivos.
Em primeiro lugar, por sua juventude. É difícil encontrar nesses eventos gente tão jovem com trabalhos tão legais.
Além disso, ela mostrou um problema ao qual eu nunca tinha me atentado, o déficit de mulheres nessas áreas de tecnologia. E, mais que isso, propôs uma solução genial: “trazer meninas e mulheres mais perto da cultura hacker, para que elas conquistem mais autonomia, poder político e novas ferramentas para transformar o mundo onde vivemos”.
O projeto tem esse nome (RodAda Hacker) em homenagem a inglesa Ada Lovelace, a primeira PROGRAMADORA do mundo – super pertinente, não?!
A forma de atuação é simples: Eles promovem oficinas desenhadas com foco no público feminino. Nesses encontros são desenvolvidas diversas atividades que fomentam a troca experiências, o compartilhamento conhecimento e a construção (na prática!) de projetos para a WEB. E com isso tudo, promover o empoderamento das mulheres.
Para saber mais você pode acessas o site do projeto (clique aqui – http://rodadahacker.com).
Fiz ETEC na área de informatica, em uma sala de 32 alunos apenas 3 eram mulheres…
Eram as 3 notas mais altas da classe!
Acho que isso ja diz tudo né?!
Eu sou uma negação em computadores, por isso minha grande admiração por essas mulheres! Genial!
Eu que já trabalhei muitos anos em programação posso dizer que é verdade, enquanto na faculdade de psicologia tinha 5 homens pra 50 mulheres, em computação tinha 5 mulheres para 50 homens. Mas, todas mulheres que encontrei na profissão eram sempre muito competentes, tanto ou mais que os homens. Acho que é por terem uma visão diferente das coisas, conseguem contribuir muito na área.
legal contra o preconceito com mulheres!!!