A morte da criatividade
04/06/13 13:30Você já se interessou em saber por que estudamos?! Muito bem… a resposta é simples: nós estudamos para nos prepararmos para o mercado de trabalho. Assustador, não?
Nosso sistema educacional se baseia num modelo que foi criado no século XIX para atender às demandas da revolução industrial. Ou seja, criar uma mão de obra capaz de executar o trabalho dentro das fábricas.
Foi por causa disso que ao longo dos anos a educação se tornou política pública. Porque era de extrema importância que um trabalhador soubesse ler, para pressionar o botão certo durante a linha de produção. Ou que ele soubesse contar, para saber quantos parafusos apertar… Isso garantia a riqueza da nação!
E lá se vão dois séculos… e ainda hoje vivemos sob o mesmo paradigma. A diferença é que as demandas agora são outras. As pessoas fazem o ensino fundamental/médio, de olho no vestibular… Quando ingressam na universidade, estudam de olho num belo emprego… E se especializam ao máximo… Fazem pós-graduação. Mestrado. Doutorado. Tornam-se os melhores profissionais que uma determinada área poderia ter.
Só que, como diz o ditado, “se mudarmos a cor do capim, o burro morre de fome!”.
Se você colocar um desses “profissionais” em um contexto que fuja daquilo que foi ensinado nos bancos escolares… pronto! Parece que, hoje em dia, ninguém consegue sair da casinha, exercitar a criatividade e se adaptar a algo novo…
E eu digo isso com propriedade. Sinto isso na pele toda vez que tem processo seletivo na Turma do Bem. Recebemos “trocentos” currículos… gente com as mais diversas formações… das melhores faculdades do país… com cursos em outros países… escolhemos o que mais nos chamou a atenção… E na hora do “vamo ver”, nada!
É um trabalho de Hércules encontrar alguém que consiga dar conta de trabalhar no terceiro setor. Porque o que fazemos, escola nenhuma jamais ensinou.
(Para ver em Português, clique aqui).
Achei engraçado. hahaha Agora me pergunto: quantos são esses “inúmeros” que passaram por aí? Não tiro a razão da TdB mas gostaria de saber o outro lado da história. De qualqu forma, boa sorte das próximas vzes, vocês merecem.
Sério que a Turma do Bem tem esse olhar antiquado? É sério mesmo?
Está na hora de olhar pras condições que vocês oferecem (localização, salário, jornada de trabalho, condições de contratação) e perceber que o problema não está no mundo (que não se adapta a vocês), mas em vocês mesmos que se recusam a se adaptar ao mundo! Ou vocês acham mesmo que o mundo todo está errado e vocês, certos? Está explicada tamanha dificuldade…
É bem por ai mesmo, sou um exemplo disso, formado e sempre atuando na área financeira. A Turma do Bem pra mim está sendo um turbilhão de novas experiências e ações. O legal é que estou aprendendo e diversificando a minha forma de trabalhar e contribuir.
WOW,,,, parar para realmente entender eso es indisensable, considero propio de cada individuo saber y vivir algo diferente de lo que nos han enseñado a pensa y a hacer en todos y cada uno de los aspectos de nuestra vida.
Legal… Muito bom!!!
Não adianta buscar bons profissionais, com doutorados, mestrados e oferecer um salário pífio, trabalho em larga escala pra alguém que estudou desde pequeno e se prepara para o mercado de trabalho. O que falta são empregadores que valorizem a mão de obra a quem contrata, e não somente mais um escravo para a carpinagem.
Quanta baixeza… Isso vem de vocês mesmo? Nem parece…
Um grande exemplo a seguir!!!!
O “novo” sempre assusta pq não estamos preparados para ele… Infelizmente sempre optamos pela “Zona de Conforto”…
Excelente palestra!
Cuanta razón!!! Este hombre es escepcional y que importante es la educación!!