Quando tamanho não é documento
05/04/13 13:31A captação de recursos é o calcanhar de Aquiles das organizações sociais. Principalmente quando elas não trabalham com verbas públicas – que é o caso da TdB. E o raciocínio é rápido: Sem dinheiro, não há como desenvolver projeto algum! E como a principal fonte de renda das organizações provém de doações, verbas de patrocínio, e similares, a sustentabilidade do negócio social depende, quase que exclusivamente, da captação de recursos. Uma conexão perigosa, que, caso dê errado, pode significar a derrocada de todo um trabalho.
Nesse cenário, é crucial ser criativo, buscando sempre fontes de renda, que garantam a manutenção e expansão dos projetos. Aí, quase que instintivamente, costumamos criar planos mirabolantes. Entretanto, vira e mexe aparece alguma coisa pra mostrar que nem sempre a complexidade garante a eficácia de uma ideia! Pelo contrário: a simplicidade é a chave do sucesso.
Por exemplo: o escritório da TdB em Portugal firmou uma parceria com o Espaço Brasil, uma casa de espetáculos lisboeta, e desenvolveu a Semana do Bem. Entre 21 e 24 de março o local promoveu apresentações de músicos brasileiros (Kassin, Tulipa Ruiz, Ana Cañas e Felipe Catto), com o intuito de comemorar o Ano do Brasil em Portugal. E, parte da renda desses shows foi revertida pra gente.
Resultado: Sem muito esforço, contando com a parceria de uma empresa que entendeu a urgência de nossa causa, conseguimos arrecadar mais de 2.800 euros. Além de sermos destaque em vários veículos de comunicação – trazendo visibilidade para nossa causa, para os shows e para a iniciativa do parceiro.
Imagine se ações deste tipo acontecessem em outros lugares! Sabe, pegar um show que vai acontecer, conversar com os organizadores e ver a possibilidade de uma parceria… Por menor que ela seja, ela fará uma baita diferença.
E aí todo mundo sai ganhando: a organização social consegue uma fonte de renda alternativa… o show consegue visibilidade da imprensa por estar ajudando uma causa social… as pessoas se divertem e ao mesmo tempo ajudam!!!
Muitas pessoas, em diversas regiões do país (e agora do mundo!), já ajudaram a gente com esse modelo em shows, jantares e festas. E o nosso desafio é popularizar esse tipo de iniciativa. Fazer com que essas pequenas ações se transformem num grande movimento. Como o que aconteceu com o projeto Dentista do Bem, que começou com uma turminha atendendo alguns poucos pacientes e hoje se transformou na maior rede de voluntariado especializado do mundo!
Pequenas ações são as que fazem mais diferença!
Se você acredita numa causa, não custa nada criar alternativas para ajudá-la. Com isso quem ganha é a sociedade!
Muito bom mesmo, acho que eventos culturais sempre dão boa visibilidade e o público é sempre muito heterogêneo.
Imaginem se todos os eventos culturais doassem parte de renda para alguma iniciativa social…
O Brasileiro, na sua essência, é bom! De qualquer forma, com o tempo e devido a quantidade de instituições envolvidas em corrupções ele passou a ficar desconfiado. Mas precisamos reagir. E saber separa o joio do trigo. Existem ong´s, oscip´s sérias. que trabalham arduamente fazendo o que o governo não faz. E que para sobreviver precisa do trabalho e da ajuda de cidadãos conscientes, críticos e criativos… Vamos lá meu povo. Cadê vcs….
Paternalista…..não é bom!
Fácil e todos saem a ganhar! 🙂
Muito boa ação, espero que aqui no Brasil consigamos fazer algo similar para arrecadar fundos para a organização!!