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Abra a Boca!

por Fábio Bibancos

Perfil Fábio Bibancos é dentista e presidente da OSCIP Turma do Bem

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Os indignos e os indignados

Por Fábio Bibancos
11/01/13 13:30

Ouvi há alguns dias uma frase interessante: “O mundo está dividido entre os indignos e os indignados”. Achei a definição simpática… e acabei concordando.

Sem falso moralismo – muito menos proselitismo –, os indignados são aqueles que se preocupam com a porcaria que o mundo está se transformando e se mexem para fazer alguma coisa. Já os indignos cruzam os braços e veem o bonde da história levar a humanidade pra “cucuia”.

Veja que não existem dignos, predestinados, salvadores da pátria… pelo contrário, todos somos responsáveis pelos problemas que vemos lá fora. TODOS! A linha que separa um grupo do outro é muito tênue. A única diferença é que alguns de nós fazem alguma coisa pra mudar a realidade que lhes perturba…

Ai você alguém reclamando aos montes de alguma coisa… e quando se dá conta, toda aquela reclamação não é revertida em nenhuma ação prática. Como um “cidadão” que brada aos berros contra a corrupção de Brasília, mas na primeira oportunidade dá R$50 pra um guardinha de trânsito não o multar. Ou, talvez, um dentista que vive metendo a boca no Conselho Regional de Odontologia e não sai de casa sequer pra votar… Aham!

Sei que é clichê o que vou dizer… até meio cafona. Mas é verdade: a gente pode sim mudar o mundo! Basta arregaçar as mangas… e fazer alguma coisa!

Sei que acabamos tomando uma atitude blasé no meio dessa loucura toda. É quase automático que isso aconteça. Mas não podemos esquecer que o mundo só está desse jeito por causa da gente… e que só a gente pode mudá-lo! Mesmo que seja um pouquinho… É preciso perseverar. Pois esse mundo, amanhã, será dos nossos filhos. E isso que você quer pra eles?!

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Comentários

  1. Vinicius comentou em 11/01/13 at 18:30

    Diante de uma realidade em que a regra é a injustiça e a miséria, indignar-se é um dever.
    Neste caso, cabe retomar a primeira parte do poema “Aos que vão nascer” do grande Bertold Brecht:

    É verdade, eu vivo em tempos negros.
    Palavra inocente é tolice. Uma testa sem rugas
    Indica insensibilidade. Aquele que ri
    Apenas não recebeu ainda
    A terrível notícia.

    Que tempos são esses, em que
    Falar de árvores é quase um crime
    Pois implica silenciar sobre tantas barbaridades?
    Aquele que atravessa a rua tranquilo
    Não está mais ao alcance de seus amigos
    Necessitados?

    Sim, ainda ganho meu sustento
    Mas acreditem: é puro acaso. Nada do que faço
    Me dá direito a comer a fartar
    Por acaso fui poupado (Se minha sorte acaba, estou perdido!)

    As pessoas me dizem: Coma e beba! Alegre-se porque tem!
    Mas como posso beber e comer, se
    Tiro o que como ao que tem fome
    E meu copo d’água falta ao que tem sede?
    E no entanto eu como e bebo.

    Eu bem gostaria de ser sábio
    Nos velhos livros se encontra o que é sabedoria:
    Manter-se afastado da luta do mundo e a vida breve
    Levar sem medo
    E passar sem violência
    Pagar o mal com o bem
    Não satisfazer os desejos, mas esquecê-los
    Isto é sábio.
    Nada disso sei fazer:
    É verdade, eu vivo em tempos negros.

  2. Sandro Ros comentou em 11/01/13 at 18:21

    Realmente não basta ficar olhando somente para o nosso próprio umbigo e achar que tudo esta bem. É preciso sim ” arregaçar as mangas” e fazer algo em prol da sociedade. É PRECISO ATITUDE!!!

  3. Ary Arruda Neto comentou em 11/01/13 at 18:12

    todos devemos fazer nossa parte…

  4. Alex Leite comentou em 11/01/13 at 14:57

    Acredito que todas as coisas e pessoas no mundo estão sempre conectadas, se as coisas estão do jeito que estão, realmente é nossa culpa, tanto dos indignos quanto dos indignados. A diferença é essa mesmo, os indignados acabam mudando algumas coisas no mundo, talvez não tudo, mas já muda alguma coisa. É o primeiro passo.

  5. Vini comentou em 11/01/13 at 14:08

    Prefiro os tons de cinza ao branco e preto. rs.

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