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Abra a Boca!

por Fábio Bibancos

Perfil Fábio Bibancos é dentista e presidente da OSCIP Turma do Bem

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Panela velha é que faz comida boa?!

Por Fábio Bibancos
28/11/12 13:18

O que faz um bom voluntário? Experiência ou juventude?! A tranquilidade da maturidade ou o entusiasmo da novidade?!

Juro, não faço a menor ideia!

Olhe só os nossos embaixadores de 2012… eles são os nossos melhores coordenadores do ano (ou melhor, aqueles que apresentaram os melhores resultados do ano!). Entre os 51 eleitos, a média de tempo de rede é de mais de 2 anos. Mas os números enganam.

Grosso modo, entre eles existem dois grandes grupos: aqueles que estão há apenas um ano na rede (portanto, são novos) e aqueles que estão há mais de dois anos (portanto, são velhos). Novos e velhos são diferenciados pela quantidade de capacitações que participaram. O novo veio apenas uma vez, quando aprendeu o beabá do projeto. O velho já aprendeu o beabá, e da segunda capacitação em diante foi exposto a discussões bem mais maduras (como, por exemplo, palestras de Pondé e Contardo Calligaris).

Se levarmos em conta esta linha de raciocínio, a grande maioria dos “melhores” é formada por coordenadores velhos: 36, ou 70%. Aí, alguém pode dizer: “Pô, Bibancos, então a maturidade é que gera o bom trabalho”… Não é bem assim!

Se desmembrarmos os velhos por quantidade de capacitações (ou seja, por anos no projeto), a conversa muda completamente: 15 embaixadores estão há um ano na rede, 11 estão há dois, 18 estão 3, cinco estão há quatro e dois estão há cinco…

Conclusão?! Várias… Os novos começam com tudo, e por volta do terceiro ano chegam ao auge… ou, os velhos vão perdendo o fôlego a partir do quarto ano… ou, bom mesmo é quem nem é tão novo, nem tão velho… Mais uma vez, não é bem assim!

Por exemplo, os coordenadores que estão na rede há mais de cinco anos são poucos! O primeiro Sorriso do Bem tinha apenas 45 dentistas, e aconteceu só em 2006. Então não dá pra dizer que eles perderam o fôlego… Eles estão, proporcionalmente, muito bem representados. O boom do crescimento da TdB aconteceu há uns 3 anos…

Com tudo isso, pra mim, a conclusão é uma só. Não precisa de tempo pra trabalhar bem… isso não depende da experiência. Basta querer, arregaçar as mangas e ir à luta…. novos na ONG, “patrimônios históricos”, estudantes… tanto faz a galera que percebe seu papel social, se joga e dá sempre muuuuuito certo!!

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Comentários

  1. Adriana Papel Dib comentou em 07/12/12 at 15:16

    Amo dizer que faço parte da ONG ativamente há 6 anos…..como a Sandrinha,Nicía disseram……Dinossauros, Velhos, Novos….o que importa é a vontade de realizar e concretizar sonhos antes vistos como ilusórios!!!!!! Nada de vitalício e só TRABALHO!!!!!!! Claro e muito amorrrrr e vontade!

  2. Sandra Borghi Frascino comentou em 28/11/12 at 19:18

    Aqui nesta ONG amo dizer que “sou velha” ! Rsrsrsrsrs

  3. Vinicius comentou em 28/11/12 at 18:46

    Os analistas de guerra avaliam que existem dois elementos fundamentais para a vitória nas batalhas: a estrutura material do exército e a convicção das tropas. Esta última não se adquire com o tempo, ela se adquire com a prática.

  4. Alex Leite comentou em 28/11/12 at 18:41

    Acho que o bom voluntário é aquele que faz questão de melhorar a sociedade em que vive, que quer retribuir para a sociedade tudo o que ele tem vontade de retribuir, sem pressão, sem obrigação. Esse voluntário que faz o trabalho porque gosta.

  5. NÍCIA comentou em 28/11/12 at 18:05

    Não sei de nada, só sei que amei a parte: Os jurássicos estão muito bem representados…..(agradecida pela parte que me toca, rsrsrs….)

  6. Vini comentou em 28/11/12 at 13:35

    “Não precisa de tempo pra trabalhar bem… isso não depende da experiência.” Querem um exemplo melhor que esse para explicar o quão simples é o projeto? E acredito que é essa simplicidade (que não é igual a simplismo) o motivo de tanto sucesso!

  7. Hilario Rocha comentou em 28/11/12 at 13:32

    Ter consciência do seu papel social é o primeiro passo e sempre será uma boa mola propulsora para continuar um trabalho com constância e crescimento.

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