Palavra de superintendente
28/06/12 15:23Hoje o texto é do Ricardo Correa, superintendente da TdB. Fala, Ric!!!
Quando o Fábio pediu para eu escrever um texto para o blog, senti uma mistura de alegria e tensão. Afinal, o que eu iria falar para tantas pessoas que o acompanham diariamente? Depois de pensar bastante, resolvi falar um pouco da minha história profissional e de como a vida nos leva para caminhos inusitados que não eram os planejados, mas nos fazem estar no lugar certo e na hora certa.
Sou engenheiro de formação. Fiz tudo direito: me formei, trabalhei em várias multinacionais exercendo aquilo que aprendi nos cinco anos de Mackenzie. O tempo passou e algo dentro de mim me deixava incomodado… Sentia uma inquietude, queria fazer algo novo, mas e aí? Será que eu seria capaz de fazer algo diferente daquilo que fazia?
De repente surgiu a oportunidade. Estava almoçando com uma amiga que tinha uma empresa de marketing de moda e ela me disse: “Eu não estou dando conta de cuidar da empresa sozinha, você não quer ser meu sócio?”. Entre um bolinho de arroz e outro, meio atordoado, respondi: “Sim!!!”. Loucura! Eu tinha acabado de mudar de emprego e cuidava da conta com o maior faturamento… Mas me planejei e, em seis meses, assumi a sociedade.
Um engenheiro trabalhando com o mercado da moda… Que sentido faz?! Para mim, fazia. Sempre havia trabalhando na área comercial; deixei de vender produtos de telecomunicações pra vender marcas e estilistas pra empresas. Era a mesma coisa, só mudava o produto.
Foram oito anos, 16 coleções, muitas alegrias, muitos projetos legais, mas também muitas frustrações… E, mais uma vez, a inquietude veio, desta vez não só pra mim, mas pra minha sócia também. A cada seis meses tudo tinha que mudar; o que tínhamos acabado de fazer já não valia mais e tudo tinha que ser criado do zero novamente. Afinal a moda é assim… Um mês depois, fechamos a empresa. E eu, diferentemente da primeira mudança, me vi sem trabalho. E agora?
Fui à pré-estreia de uma peça de teatro (aliás, bem chata); no intervalo, encontrei o Fábio e o Leonardo Ganzarolli. Eu sabia que ele era presidente da TdB, nós já nos conhecíamos, mas muito superficialmente. Nossa conversa não durou nem cinco minutos; contei que havia fechado a empresa e estava buscando uma recolocação, ficamos de nos falar novamente. Não sei por que motivo, mas fiquei encanado com esse encontro e fui atrás do telefone dele. Liguei e, desta vez, conversamos muito: falei sobre o que eu fazia, minha experiência profissional, ele falou sobre a TdB e os projetos. Bom, nem quinze dias depois do fechamento da minha empresa, eu estava trabalhando na TdB.
Já estou há quase dois anos na TdB e posso dizer que minha vida mudou completamente. Antes tudo era um negócio, com data de validade… Agora, com o meu trabalho, tenho a oportunidade de ajudar quem precisa.
Sou um profissional de planilhas, o chato que sempre fala de dinheiro, de resultados, que cobra as pessoas…. O mais engraçado é que, na entrevista com o Fabio, disse pra ele: “Eu nunca choro!”… Hahaha! Foi só entrar na TdB que isso tudo mudou. Ou melhor, só faltava uma chave para que esse emocional se abrisse… Depois que acabou o evento de premiação do Sorriso do Bem 2010, abri o maior berreiro!!!
É quase impossível não se abalar com as histórias das crianças e dos adolescentes que atendemos. Mas sabe o que mais me toca, de verdade? São os voluntários. O trabalho, a dedicação, a transformação que a TdB faz na vida deles. Profissionais que, como eu, também fizeram tudo certo: se formaram, começaram a trabalhar, investiram na carreira… De repente aparece a TdB e mostra que, além do sucesso profissional, existe a satisfação de nos envolvermos e usarmos tudo o que aprendemos numa causa muito maior que qualquer carreira. E a inquietude sai de cena pra dar lugar a uma ansiedade boa de sempre querer fazer mais e melhor.
É por isso que eu digo que a vida nos leva aos lugares certos na hora certa!
Rico, me sinto orgulhosa de ser sua amiga.Força sempre e vamos a luta.
Ricardo depois deste depoimento, vendo o amor que vc tem a TdB, vi que vai ser difícil traze-lo para Pelotas. Tatatatatata. Lindo seu texto!!!!Beijo enorme.
Rick<noso amigoT´TÁAÁTÁTÁTÁTÁ de todas as horas e momentos, vc me fez chorar cm tudo sabe as vezes,vc surprende as pessoas e me surpreendeu muito cm tudo isso cem dúvidas alguma tuas experiências são demais posso dizer uma coisa: ADOROOO VOCÊ MEU AMIGO SAUDADESSS DO SEU TÁ´TÁ´TA´TA´TA´TA´TÁ´TA´BJUS NOTEU CORAÇÃO
Amei… Vc não contou que era mais magrinho AMIGO… hahahaha… Bjs
Rick,
Muito legal seu texto. Bom dividir este tipo de experiência, porque faz as pessoas não terem medo do novo.
Querido, adorei seu texto, DE VERDADE! Que bom q sua sensibilidade aflorou e vc se encontrou. Sempre tive a certeza de q por tras daquele cara durão estava alguem de coração enorme! beijos. TATATATATA
Sou suspeita pra falar por que AMO o Ricardo Correa!
Que bom que ele está conosco!
Compartilho a emoção de ter me permitido chorar a partir da vivência com as histórias (muitas) de voluntários, beneficiários e por todos os mimos e surpresas que a TdB nos proporciona!
Que essa “chave” que abre esse nosso emocional não se perca nunca, nos faz muito bem!
Ricardo,
Tenho certeza que esse é um momento muito especial para você. Ser superintendente da Turma do Bem ” é mara”. Sabemos de todas as dificuldades, de todos os ” nãos”, de todos os problemas. Mais também sabemos que as alegrias são muito mais gratificantes e contagiam muito a cada conquista alcançada.
Tenho certeza que você cumpri muito bem esse papel.
Parabéns e muito sucesso!!!
Forte Abraço.
Sandro
é rICARDO TO CADA VEZ MAIS CONVENCIDA DE QUE DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS. BJS
Ricardo, adorei seu texto, expressou muito bem o que achamos da tdb.
Gosto muito de voce, até da sua mania de pensar sempre em dinheiro, pois sei muito bem o qto vc pensa no melhor pra nossa tdb.
Muito legal,Ricardo!A história da TDB é assim: cheia de histórias bonitas como a sua!
Bem legal, Rick! Mas poderia ter comentado também sobre as calopsitas.
Ricardo, adorei qdo fala dos voluntários… É bem por aí, transformação, encontro e tudo mais. Eu na qualidade de voluntária, me identifico e agradeço sua colocação muito verdadeira. Admito que te admiro!!!