Conexão direta com Lisboa
21/06/12 14:28Estou voltando pra São Paulo com a cabeça fervilhando! Nesta última semana, aconteceu muuuita coisa… Na terça-feira, por exemplo, tive o privilégio de assistir um painel com Muhammad Yunus (Nobel da Paz de 2006), Ana Maria Fernandes, CEO da EDP Brasil, e Luciano Huck no Rio+Social:
Do lado de lá do Atlântico, no escritório da TdB em Lisboa, outra pessoa estava acompanhando o mesmo evento. E fez algumas reflexões interessantes… Fala, Camila Carnicelli!
Nos últimos dois dias tive a oportunidade de acompanhar um pouco da Rio+20 aqui em Lisboa. A Fundação EDP, em parceria com as Nações Unidas, criou o Rio+20 Live Connected, um evento que estabeleceu uma conexão direta entre Brasil e Portugal durante o Rio+Social, evento paralelo à Rio+20.
Quando o assunto é inovação, a Fundação EDP sai na frente. Portugal foi o único país em live streaming conectado com a Rio+20. Isso mostra o grau de comprometimento do grupo EDP com o desenvolvimento sustentável e é claro que isso nos enche de orgulho. É muito bom sermos apoiados por um grupo que pensa como a gente.
O evento foi composto por várias intervenções alternadas em Lisboa e no Rio de Janeiro, com pessoas de diferentes setores entre políticos, acadêmicos, empresários, empreendedores sociais e representantes das Nações Unidas, que abordaram as sete questões criticas da Rio+20: Emprego, Energia, Água, Alimentação, Cidades, Oceanos e Desastres.
O assunto ambiental é algo que muito me interessa porque muito me preocupa. Não me considero uma pessoa ativista, prefiro usar a palavra consciente, mas acho, de verdade, o evento Rio+20 oficial, aquele com os líderes mundiais, uma grande bobagem. Um evento que aprova o texto final do próprio evento antes mesmo de começar não dá pra ser levado a sério. Eles vão discutir o quê? Pra quê? Se o texto foi aprovado antes mesmo da discussão?!
Mas acontecem muitos outros eventos paralelos que envolvem as ONGs, as empresas, os acadêmicos e dá pra sentir que tem muita gente que, assim como eu e toda a nossa rede, está preocupada, conectada e quer, através da cooperação mútua, fazer a diferença no mundo. Confesso que isso me dá um pouco de esperança. Acredito que a única maneira do mundo mudar é através da consciência comum. Não dá para esperar que os governantes façam. Somos nós; somente a sociedade pode fazer a diferença.
Ouvi uma frase interessante do Dimitri Zenghelis, um executivo da Cisco, que abordou o tema Cidades aqui em Lisboa e que vale a reflexão:
“Em Copenhagen e Amsterdam, todo mundo se locomove de bicicleta porque a cidade tem boa infraestrutura para ciclistas ou será que a cidade tem boa infraestrutura para ciclistas porque todo mundo se locomove de bicicleta?”
Definitivamente o futuro do planeta depende de nós.
O futuro está em nossas mãos.
Camilinha, falou tudo com propriedade… muito boa a sua colocação……
Se cada país e cada ser humano fizer a sua parte tudo será mais facil ….
O futuro esta em nossas mãos!!!
Foi muito bom acompanhar a Rio+ 20 em Lisboa. Os portugueses estão comprometidos. Num momento de crise, isso é muito bonito de se ver…
Concordo: o futuro do planeta depende de nós.
Boa reflexão…
Portugal sempre em sintonia com o Brasil, muito legal isso! Acho que nós devemos ser as mudanças que queremos ver no mundo.
Não estamos sós no planeta. Por mais difícil que seja, que esteja, temos que ter a firmeza de que estamos e somos os que podem e devem fazer algo para manter nosso planeta vivo. Somos cordões de fios de prata espalhados pelo mundo, temos que nos conectar, e nós temos o poder do Bem. Camila Carnicelli, estamos juntas.
Só depende de nós e mais ninguém
boas reflexoes Camila!!
Falou bonito, Camiiiiii…
De novo, lá e cá em sintonia!
Demais as suas reflexões! compartilho com vc Camila! Parabéns pelas palavras!
Falou bonito, Camila!
Realmente valeu muito mais pelos encontros e as trocas – como grande parte dos eventos tão formais.
Depende de pessoas e organizações de boa índole e com vontade e garra para fazer diferente.